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Justiça

Julgamento de Bolsonaro: STF deve ouvir PGR e defesas por 10 horas; Moraes vota na 2ª semana

Zanin reservou oito sessões da Primeira Turma para a análise do caso

Datas para o julgamento da trama golpista, que pode levar à condenação de Bolsonaro, foram definidas nesta sexta-feira pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano ZaninDatas para o julgamento da trama golpista, que pode levar à condenação de Bolsonaro, foram definidas nesta sexta-feira pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A previsão de ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) é que o voto do relator da ação penal da trama golpista, ministro Alexandre de Moraes, só deve ser proferido na sessão do dia 9 de setembro, na segunda semana de análise.

A estimativa tem como base o tempo reservado para as sustentações orais das defesas e da acusação. 

Integrantes do colegiado ouvidos pelo Globo esperam que as falas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos advogados dos oito réus devem somar quase dez horas — ocupando as sessões iniciais do processo, marcadas para os dias 2 e 3 de setembro.

Veja as datas:
2 de setembro: 9h

2 de setembro: 14h

3 de setembro: 9h

9 de setembro: 9h

9 de setembro: 14h

10 de setembro: 9h

12 de setembro: 9h

12 de setembro: 14h

São réus no chamado "núcleo crucial" da ação, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), outras sete pessoas. 

As datas para o julgamento da trama golpista, que pode levar à condenação de Bolsonaro, foram definidas nesta sexta-feira pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin.

Ao todo, foram marcadas oito sessões de julgamento. 

Uma vez marcado e iniciado, o julgamento tem um rito próprio. Primeiro, o relator faz a leitura do relatório, que passa a ser elaborado com a conclusão da etapa de alegações finais.

Depois, caso existam, testemunhas são chamadas a depor.

Pela composição da Turma, os votos seguem a seguinte sequência: Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que vota por último por ser o presidente do colegiado.

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