Seg, 08 de Dezembro

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DECLARAÇÃO

Termo "eu tenho um preço" usado por Flávio Bolsonaro escancara chantagem, diz Lindbergh Farias

Em publicação na rede social X, neste domingo, 7, Lindbergh voltou a fazer um apelo contra a anistia aos condenados por atos golpistas

Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos DeputadosLindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados - Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que a declaração do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de que tem um "preço" para retirar a sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto "escancara o método da chantagem".

Em publicação na rede social X, neste domingo, 7, Lindbergh voltou a fazer um apelo contra a anistia aos condenados por atos golpistas.

"O Flávio Bolsonaro é uma piada. Ele se lançou candidato na sexta-feira e hoje já admite que pode desistir dizendo que "tem um preço" para isso. É blefe, é pastelão", escreveu.



"O termo usado por ele eu tenho um preço escancara o método da família: a chantagem", prosseguiu. "O irmão, Eduardo, já chantageou o país inteiro com ameaças de sanções ao ministro do STF e tarifas contra o Brasil, e o próprio Flávio repetiu o padrão da chantagem comparando o efeito disso aos ataques de bomba atômica a Hiroshima e Nagasaki. Agora tenta negociar anistia com o Centrão como condição para retirar a candidatura."

Ele acrescentou: "E pior: seria uma vergonha gigantesca se o Parlamento votasse anistia para atender ao capricho de Flávio Bolsonaro. Além disso, a anistia é inconstitucional, viola cláusulas pétreas, dentre elas, o próprio Estado Democrático de Direito. Enfim, é um vexame, mais um capítulo da desmoralização permanente da família Bolsonaro".

Mais cedo, Flávio falou à imprensa que anunciará na segunda-feira, 8, um "preço" para retirar a sua pré-candidatura. O parlamentar disse que a concessão da anistia aos condenados por atos golpistas é um dos temas em negociação. As declarações ocorreram após o senador ter participado de um culto na igreja evangélica Comunidade das Nações, em Brasília. Ele estava acompanhado da esposa, Fernanda.

 

 

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