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CINEMA

Cine PE celebra sucesso da última edição e prepara comemorações dos 30 anos do festival em 2026

A 29ª edição do evento ocorreu de 9 a 15 de junho, no Teatro do Parque e Cinema São Luiz

Alfredo Bertini, um dos idealizadores do Cine PEAlfredo Bertini, um dos idealizadores do Cine PE - Foto: Rafael Melo/Folha de Pernambuco

O 29º Cine PE chegou ao fim há apenas duas semanas, mas os responsáveis pelo festival já estão começando a pensar no próximo ano. Em 2026, o evento completa 30 edições, marco que deve ser celebrado com toda a pompa e circunstância. 

“Não dá para dar spoiler, mas nosso compromisso é fazer uma edição ainda melhor no ano que vem. Três décadas merecem algo especial. Não dá para contar toda essa história de uma forma simples. A gente vai ter que vestir a camisa”, diz Alfredo Bertini, idealizador e codiretor do Cine PE, em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM. 

Entre as possibilidades miradas pelo realizador, está a de revisitar a trajetória do Cine PE por meio de um livro ou de um documentário. O projeto poderia aproveitar o vasto acervo de imagens das 29 edições já realizadas, reunindo alguns dos momentos mais marcantes da história do festival.
 

“Há também um movimento que me deixou muito feliz. Recentemente, nos consultaram sobre a possibilidade de transformar o Cine PE em patrimônio cultural. Se tudo isso convergir para o feito dos 30 anos, acho que realmente teremos um grande evento”, projetou. 

Enquanto mira o futuro, Bertini também se preocupa em fazer uma últimos balanços relacionados à última edição do evento, preparando os relatórios que serão entregues aos patrocinadores e parceiros. O mais recente ciclo do festival - que ocorreu entre 9 e 15 de junho - teve, segundo seu idealizador, uma repercussão “extremamente favorável”.

O realizador destaca, entre os pontos positivos do 29º Cine PE, o lançamento, durante a abertura do evento, do edital Arranjos Regionais do Ministério da Cultura, que contou com a presença da ministra Margareth Menezes e de outras autoridades. “Esse momento trouxe um peso diferente para o festival, além da própria programação, pensada com tanto esmero por nossa equipe”, pontuou. 

A disposição da equipe em entregar o melhor resultou, ainda de acordo com Bertini, em casa cheia durante os dias de exibições. Ao todo, foram 38 filmes apresentados, entre curtas e longas-metragens de diversas partes do País, ocupando duas salas históricas do Recife: o Teatro do Parque e o Cinema São Luiz.

“A Melhor Mãe do Mundo”, de Anna Muylaert, foi o grande vencedor da edição, sendo reconhecido como melhor longa-metragem pelo júri oficial, além de melhor roteiro, atriz para Shirley Cruz e atriz coadjuvante para Rejane Farias. No mesmo final de semana da premiação, a obra também conquistou vitórias no Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, no México. 

“A gente tem que comemorar a safra [de filmes brasileiros]. Foi uma felicidade imensa poder contar não só com o filme da Anna Muylaert, mas tantos outros igualmente bons, como ‘Senhoritas’ [da pernambucana Mykaela Plotkin] e os curtas que causaram grande impacto”, avaliou. 

Agora, Bertini e sua equipe voltam suas atenções para o TELA, evento de mercado do Cine PE. Voltada para profissionais do setor, a segunda etapa do festival está prevista para ocorrer em novembro. As inscrições devem ser abertas ainda neste mês de julho. 

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