Dom, 21 de Dezembro

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'The life of a Showgirl': Taylor Swift canta sobre seus amores e seus inimigos; entenda referências

Álbum foi lançado nesta sexta-feira (3) e já se tornou um sucesso em plataformas de áudio

Taylor SwiftTaylor Swift - Foto: AFP

O novo álbum de Taylor Swift, lançado nesta sexta-feira (3), está repleto de “histórias de amor”, como a própria cantora tem se referido à maior parte das canções. Não é de se admirar: com este lançamento, ela já se tornou a mais ouvida em plataformas de áudio e anunciou o noivado com o jogador de futebol americano Travis Kelce. Faz sentido que muitas das composições abordem o amor inabalável que o casal demonstra em suas declarações públicas.


Entenda as referências

“The fate of Ophelia”: esta é a primeira faixa de um trio que fala explicitamente de uma felicidade romântica. No caso, tomando para si “Hamlet”, a clássica peça escrita por William Shakespeare, o eu lírico promete ser devoto ao seu amor, que a “tirou do túmulo e salvou meu coração do destino de Ophelia”. “Eu amo misturar o velho e o novo nas letras, e essa é uma das minhas partes favoritas dessa canção, mas também é meio que uma das minhas melodias grudentas favoritas que eu já pude escrever”, disse a cantora ao comentar a música na Heart Radio.

“Elizabeth Taylor”: logo na sequência, a canção é uma clara referência à atriz lendária de Hollywood, aclamada em seu auge profissional. “É uma das mais excelentes showgirls que eu pude imaginar. Não em um sentido literal, porque ela estava sob um microscópio tão intenso, e lidou com isso com humor, continuou a vida e continuou fazendo artes incríveis”, comentou. “Eu absolutamente digo que ela é uma pessoa-modelo para mim.”

“Opalite”: a música conta com toques harmônicos da banda inglesa Fleetwood Mac enquanto o eu lírico olhar em retrospectiva: “Eu tinha o péssimo hábito de sentir falta de amantes do passado. Meu irmão costumava chamar isso de ‘Comer do lixo’”. Depois, ela afirma que foi salva de uma dança com perigosos relâmpagos. ”É sobre escolher felicidade e passar por momentos difíceis, por adversidade, e realmente escolher sua própria alegria e seu caminho para ela”, diz Taylor.

“Father figure”: somente o título da canção por si só faz rememorar à balada de George Michael, creditado como um dos compositores. Aqui, a cantora aborda um jogo de poder entre um mentor e o seu protegido, talvez Scott Borchetta, ex-chefe da gravadora de Taylor Swift, que vendeu os seus masters primeiro. Na música, o assassino encontra o seu alvo e se gaba. “Eu sempre quis criar uma canção que realmente explicasse como esses papéis podem ser trocados ao longo do tempo”, afirma ela à rádio.

“Eldest daughter”: esta canção fala sobre aparências no mundo virtual, especialmente quando você tenta parecer descolado. “Hoje em dia, todo mundo tem uma vida pública. Você tem uma vida que retrata nas redes sociais e tem a versão de você que todo mundo conhece, pessoas que ganharam o direito de ser mais próximas a você”, explica ela ao programa.


“Ruin the Friendship”: a música é uma tentativa de olhar para si mesmo, como uma volta no tempo, em momentos de maior hesitação. A ideia, segundo a cantora, é que, se você dissesse a essa pessoa que tem sentimentos por ela ou se a beijasse, talvez não fosse arruinar a amizade. “É uma linda história de aproveitar as chances enquanto elas se apresentam e não deixá-las passar, sobre não viver imaginando o que teria acontecido se você tivesse feito algo.”

“Actually Romantic”: a canção foi vista como uma possível resposta à crítica de Charli XCX em “Sympathy is a knife” ou até mesmo a Olivia Rodrigo. Não se sabe ao certo. O fato é que a cantora comenta que a música fala sobre lidar com amor e atenção pessoas “ressentidas”, nas quais “você alugou um espaço na cabeça dela e não fazia a mínima ideia”.

“Wish list”: esta é, com certeza, uma das faixas mais pop do álbum. À rádio, Taylor explica que é “uma música sobre todos os sonhos diferentes que as pessoas têm”. Na letra, ela aborda prioridades que cada pessoa tem sua vida, que a tal “lista de desejos” de um não precisa necessariamente replicar à do outro.

“Wood”: após uma introdução de guitarra, inspirada em "I want you back", do Jackson 5, a música, descrita como uma “história de amor”, mergulha no universo das superstições populares, como o uso de amuletos da sorte ou do azar para conquistar confiança e encontrar o amor da vida. Para a cantora, que está noiva de Travis Kelce, esses signos já não são necessários, pois “a maldição sobre mim foi quebrada pela sua varinha mágica” e “eu não preciso bater na madeira”.

“Honey”: esta, por sua vez, uma das mais melosas do álbum, põe o seu foco em pessoas cruéis que usam apelidos como uma arma. ”Se a única vez que você foi chamada de ‘querida’ foi quando alguém falou: ‘Esse visual não está funcionando pra você, querida’, isso é algo diferente de quando alguém te chamada de ‘querida’ de um jeito doce, sincero, amável”, comentou. Ela quer ressignificar as palavras.

“Cancelled!”: vista como um retorno de Taylor às suas versões anteriores, nos álbuns da década passada. A música aborda a experiência da própria cantora em meio a “julgamento em massa e estar no centro de muitos momentos dramáticos e escandalosos em minha carreira”.

“The Life of a Showgirl”: é a última música do álbum, contando a história de uma showgirl fictícia, Kitty, uma personagem que procura lida com todas as questões sem falsidade. “Ela manda a real e meio que me aconselha ficar de fora desse estilo de vida (de falsidade) porque é muito mais do que só glitter e glamour”, conta ela.

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