William Alves confia em remontada do Santa Cruz e espera "coração e entrega" na busca pelo título
Zagueiro fala sobre papel de liderança e preparação para decisão contra o Barra
O Santa Cruz entra em campo no próximo sábado (4) em desvantagem na final da Série D do Campeonato Brasileiro, após derrota no Arruda, mas a confiança segue em alta dentro do elenco. Em entrevista coletiva, o zagueiro William Alves destacou que a equipe está preparada emocionalmente para enfrentar o Barra fora de casa e acredita que a tradição coral pode pesar no duelo decisivo.
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Apesar do revés diante da torcida, William ressaltou que o grupo segue motivado para conquistar o título.
“Estamos numa final e isso envolve mais do que apenas tática: é coração, é entrega. Já mostramos durante a competição que podemos vencer fora de casa e acreditamos que isso pode acontecer novamente”, afirmou.
Trajetória no clube
Com a ausência de Galhardo, o defensor será o capitão da equipe na decisão. Ele lembrou conquistas anteriores pelo Santa Cruz e citou a importância de levantar mais um troféu pelo clube.
“Já tive a oportunidade de ser campeão aqui e isso marcou minha carreira. Poder repetir esse feito como capitão vai coroar todo o trabalho do elenco e da comissão técnica neste ano”, disse William, que já levantou a Copa Santa Catarina como líder de outro time.
Como um dos jogadores mais experientes do grupo, o zagueiro tem atuado como uma referência de liderança no vestiário, motivando principalmente os mais jovens.
“A mensagem é de esperança e de acreditar até o fim. Estamos no intervalo de uma partida, ainda temos 90 minutos para reverter a desvantagem”, reforçou.
Análise do adversário
William conhece bem a equipe catarinense, por já ter atuado contra o Barra em temporadas anteriores. Ele destacou as características do rival e a preparação para a final.
“É um time novo, com investimento, que gosta de ter a bola e propor o jogo. Mas estudamos bem a equipe deles e sabemos que temos condições de reverter esse placar”, avaliou.
Sobre a derrota no Arruda, o defensor destacou a necessidade de maior concentração.
“Em finais, as chances são poucas. Precisamos ser letais quando tivermos oportunidades e não dar brechas atrás. A decisão será definida nos detalhes”, concluiu.

