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Caso Esther: advogada avalia como positiva prisão preventiva dos suspeitos

A assistente de acusação que está auxiliando a família da vítima, Carolina Aguiar, detalha os próximos passos do processo

A assistente de acusação, Carolina Aguiar, estava presente no velório de EstherA assistente de acusação, Carolina Aguiar, estava presente no velório de Esther - Foto: Davi de Queiroz/Folha de Pernambuco

Presente no velório da menina Esther, de 4 anos, nesta quarta-feira (22), no Velório Municipal de São Lourenço da Mata, a assistente de acusação, Carolina Aguiar, comentou sobre a prisão preventiva dos suspeitos de cometer o crime. 

Depois da audiência de custódia no início da tarde desta quarta, realizada no Fórum de Jaboatão, a Justiça de Pernambuco converteu em preventiva a prisão dos dois homens suspeitos de participar da morte da menina Esther. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Segundo a justiça, os suspeitos são Fernando Santos de Brito e Fabiano Rodrigues de Lima. Os dois foram autuados pelo crime de ocultação de cadáver e serão encaminhados, inicialmente, ao Cotel, em Abreu e Lima.

A Justiça de Pernambuco informou que eles devem ser transferidos ao Presídio de Itaquitinga, na Zona da Mata do estado.

 

“Nesse primeiro momento entendemos como uma vitória [a conversão em prisão preventiva]”, iniciou Carolina Aguiar. 

“É certo de que é uma pequena batalha, diante de tantas outras. O processo está começando agora, qualquer prisão ou pena não será o suficiente para trazer a vida dessa criança de 4 anos que foi brutalmente assassinada. Estamos aguardando a conclusão do laudo pericial para entender, além da causa da morte, quais são as lesões que foram provocadas nessa menina. Se houve, por exemplo, algum tipo de abuso sexual. Mas estamos certos do trabalho de diligência da Polícia Civil, certos de que a Justiça será feita”, completou a advogada. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Carolina Aguiar também abordou a possibilidade de uma terceira pessoa estar envolvida no crime que levou à morte de Esther. 

“Ainda é muito prematuro dizer, mas supostamente seria uma pessoa que teria ido ocultar as provas no local do crime. Em direito penal se fala em participação dolosamente distinta, tem aqueles que participam mais e os que participam menos. Mas é certo que todos precisam ser punidos. O que se pede nesse momento é que todos aqueles que, de acordo com a polícia, tiveram participação direta ou indireta para a prática do crime ou ainda para ocultação de prova ou cadáver sejam devidamente responsabilizados”, afirmou. 

O corpo de Esther foi sepultado no final da tarde desta quarta, no Cemitério Morada Eterna, em São Lourenço da Mata.

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