Igarassu: Homem é preso por estupro e venda de conteúdo com abuso sexual infantil na internet
As penas podem ultrapassar os 40 anos de reclusão
Um homem foi preso, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), por estupro de vulnerável e divulgação de cenas de abuso sexual infantil na internet.
Além disso, o preso é acusado ainda de aliciamento de menor, produção de imagens contendo cenas de abuso sexual infantil, armazenamento e exposição à venda do conteúdo.
Leia também
• Influenciador preso em operação contra jogos de azar grava dentro de cela e posta nas redes
• Incêndio atinge cobertura de prédio empresarial no bairro do Pina, Zona Sul do Recife
O inquérito foi iniciado a partir do recebimento de uma notícia anônima, informando a exposição a venda de material contendo cenas de abuso sexual infantil.
Com o desdobramento das investigações foi possível identificar o possível autor da divulgação e exposição a venda do conteúdo ilícito.
Em acréscimo, identificou-se esse mesmo suspeito como possível autor do estupro de vulnerável, veiculado no arquivo em questão.
A prisão preventiva do suspeito foi realizada pela Polícia Federal (PF) através da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da Superintendência Regional da PF em Pernambuco na última quinta-feira (7).
Está sendo cumprido um mandado de busca e apreensão no município de Igarassu com o objetivo de realizar o confisco de computadores, notebooks, celulares e mídias com potencial de armazenamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual de crianças e/ou adolescentes.
Todo o material apreendido em cumprimento ao mandado de busca e apreensão será submetido a exame pericial com vistas a encontrar evidências dos crimes relacionados ao abuso sexual infantil por meio da internet.
A depender dos resultados das investigações e dos exames periciais nos materiais apreendidos, o homem responderá pela prática dos crimes de aliciamento de menores para a prática de atos libidinosos, produção de cenas de abuso sexual infantil, estupro de vulnerável, bem como aos crimes de armazenamento, compartilhamento e exposição à venda de conteúdo de abuso sexual infantil.
Somadas, as penas podem ultrapassar os 40 anos de reclusão.

