Sáb, 06 de Dezembro

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Programa Visão Recife

Escolas da rede municipal do Recife vão oferecer exames e óculos a alunos e profissionais

Programa Visão Recife foi lançado nesta quinta (10) e deve contemplar 10 mil pessoas este ano. Atendimento começa no dia 28 de abril

Isadora, 11 anos, e o prefeito do Recife, João CamposIsadora, 11 anos, e o prefeito do Recife, João Campos - Foto: Betânia Santana/Folha de Pernambuco

Isadora dos Santos tem 11 anos e é aluna da Escola Municipal Reitor João Alfredo, na Ilha do Leite, área central do Recife. Diz já ter feito exame oftalmológico, mas nem lembra quando, nem onde. 

Na manhã desta quinta-feira (10), ela se submeteu a triagem que a partir de hoje começa a ser realizada nas unidades de ensino da rede municipal da cidade.

A estudante do sexto ano é uma das 10 mil pessoas que devem ser contempladas em 2025 com o Programa Visão Recife. 

A iniciativa inclui consultas, exames e os óculos de grau para alunos e profissionais da rede, da pré-escola, ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA).  O investimento previsto é de R$ 1,2 milhão para este ano.

A triagem é feita na escola, e os “pacientes”, encaminhados à Fundação Altino Ventura (FAV) ou à Prontoclínica Oftalmológica (PCO), que terão capacidade de atender 40 pessoas, diariamente, a partir do dia 28 de abril. 

“O programa é muito especial. Faz uma integração da saúde com educação”, destaca o prefeito do Recife, João Campos, que participou do lançamento do programa. “A ação será permanente”, garantiu.

O programa vai contemplar primeiro os alunos dos anos finais. Pelo menos 5.500 óculos, fornecidos pela Secretaria de Educação, serão entregues.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia estima que 30% das crianças em idade escolar apresentam problemas de refração e isso interfere no desempenho. 

“Com o Visão Recife, será possível realizar um diagnóstico dos problemas que atingem a Rede Municipal do Recife, proporcionar o tratamento e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e, consequentemente da aprendizagem dos estudantes”, observa a secretária de Educação da capital, Cecília Cruz.

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