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Educação

Reitor da UFPE ressalta recomposição orçamentária das universidades, mas cobra ações mais imediatas

Na última terça-feira (27), o governo federal anunciou que fará a recomposição de R$ 400 milhões no orçamento de 2025 das universidades e institutos federais de ensino

Na foto, o reitor da UFPE, Alfredo GomesNa foto, o reitor da UFPE, Alfredo Gomes - Foto: Davi de Queiroz/Folha de Pernambuco

O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, ressaltou a importância da recomposição orçamentária das universidades e institutos federais, anunciada pelo Ministério da Educação, na última terça-feira (27).

Por meio de um vídeo publicado no Instagram nesta quarta-feira (26), Alfredo comentou que esteve presente na reunião dos reitores e avaliou os impactos da decisão do governo federal. 

“Estou aqui em Brasília, no Ministério da Educação, tratando das pautas da Universidade Federal. É importante dizer inicialmente que foi regularizada a questão da execução orçamentária para 1/12 avos e também foi anunciada a recomposição orçamentária de 400 milhões para as universidades e institutos federais. Isso significa que caberá às universidades federais algo em torno de 250 milhões, fazendo, portanto, a recomposição do recurso do PLOA [Projeto de Lei Orçamentária], que havia sido cortado”, explicou Alfredo.

Apesar de considerar uma ação importante, Alfredo destacou que as universidades ainda enfrentam problemas provenientes de governos anteriores. 

“É uma ação importante, porque sinaliza no sentido da recomposição. Mas é necessário enfatizar que as universidades permanecem subfinanciadas em função do tratamento que nós já destacamos dos governos anteriores, que aprofundaram muito o corte de recursos das universidades”, argumentou.

Alfredo ainda reconheceu o esforço do governo atual para regularizar a questão orçamentária das universidades e institutos federais, mas cobrou uma ação imediata da gestão.

“O governo está fazendo esforço, mas é necessário agir de forma mais imediata para que nós possamos ter a plena recuperação do orçamento das universidades federais e continuar servindo bem a população, né? Em graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão”, pontuou.  

 

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