Prefeito destaca resgate da tradição do São João de Salgueiro em visita à Folha de Pernambuco
Gestor destacou investimentos no ciclo junino da cidade
Com atrações musicais de qualidade e um ambiente totalmente ligado ao período junino, o município de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, pretende resgatar a cultura do São João raiz e rememorar as tradições que marcaram época.
Segundo o prefeito da cidade, Fabinho Lisandro (PSD), por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), mais de 100 artistas locais foram beneficiados.
O gestor municipal visitou as instalações da Folha de Pernambuco, no centro do Recife, na manhã desta segunda-feira (16).
Fabinho Lisandro foi recebido pelo presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro; pela vice-presidente, Mariana Costa, pelo diretor executivo, Paulo Pugliesi; pelo diretor operacional, José Américo Lopes Góis; pela editora-chefe, Leusa Santos; pelos colunistas Magno Martins, Betânia Santana e Roberta Jungmann; e pelo âncora Tarcísio Regueira, do "Programa do Bocão", da Rádio Folha FM 96,7.
Visita aconteceu na manhã d esta segunda-feira (16) | Foto: Arthur Mota/Folha de PernambucoFabinho entregou um convite especial a Eduardo de Queiroz Monteiro e também recebeu um exemplar do livro ‘Usica Cucaú: O Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável’ [leia a sinopse no final do texto].
Durante a conversa, Eduardo de Queiroz Monteiro demonstrou estima e considerou Lisandro como um amigo.
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Investimentos para o São João
No tocante aos custos da festa junina, o prefeito comemorou a redução dos investimentos. Os contratos foram feitos diretamente com os artistas.
Os gastos com ornamentação também foram reduzidos. Em 2024, foram destinados quase R$ 220 mil. Agora, serão R$ 50 mil.
O Governo de Pernambuco investiu R$ 800 mil. A cidade, ainda de acordo com Fabinho, terá um clima todo especial.
“O ciclo junino começa com oficinas nas escolas, indo para a Zona Rural e para os bairros da cidade. Ontem [domingo, 16], foi o ‘Arraiá da Criançada’. A festa começou no final de maio e vai até julho. O grande polo, onde tem as atrações, a gente inicia no dia 18 de junho. Este ano tem um simbolismo especial, porque local onde a gente realiza a festa é onde era a antiga estação ferroviária, que será o campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que terá a extensão lá. Vai ser o último São João da estação”, disse ele.
Programação
A partir desta quarta-feira (18) até a segunda-feira que vem (23), a ‘Estação do Forró’ deve receber dezenas de atrações que irão embalar os romances com o forró tradicional que o pernambucano gosta. A cidade espera gente de todos os cantos do Brasil.
No dia 18, sobem ao palco Raphaela Santos, Seu Desejo, Capim com Mel, Forró dos Plays e Thales Play. Já no dia 19, é a vez de Mano Walter, Vicente Nery, Caviar com Rapadura, Geraldinho Lins, Ranieri e Banda e Gabi Cysneiros.
Já no dia 20, a música fica por conta de Diego e Victor Hugo, Wallas Arraes, Felipão e Forró Moral, Josildo Sá e Sara Leandro. No dia 21, o Forró Cariciar, Raquel dos Teclados, Fim de Feira, Lucas e Maurinho e Hélio Lima e Forró Detalhes fazem a festa.
No próximo domingo (22), o público dança ao som de Galícia, Fernandinha, Maciel Melo, Katia de Tróia e Lucas Aboiador. No último dia, a segunda-feira (23), a festa fica por conta de Val Xavier, Baltazar e Thiago, Toizinho e Forró Balanço da Sanfona, Zeca do Acordeon, Betty Vaqueira e Bosco e Banda.
A programação ainda conta com a ‘Aula Espetáculo Junino’, em 27 de junho. No dia 29, tem o ‘Arraiá da Terceira Idade’. Entre 3 e 4 de julho é a vez do Festival de Quadrilhas Juninas no Ginásio Francisco Torres.
Outras programações do ciclo junino em Salgueiro
- 9 a 13 de junho - Casa da Cultura:
Oficina de Adereços Juninos.
Curso gratuito voltado para artesãos locais.
Ensino de técnicas de cração de adereços juninoss e incentivo à comercialização de seus produtos.
- 11 de junho - Arraiá do Salcine:
Exibição de filmes temáticos juninos.
Sessões especiais para todas as idades.
- 12 de junho - Passeio Cultural Caminhos do Forró:
Estação do Forró, Casa do Sanfoneiro, Igreja Matriz e Memorial do Couro.
- 14, 20, 23, 24, 27 e 28 de junho - São João das Comunidades Rurais
- 14 e 15 de junho - Oficina de Artesanato para Mulheres do Campo
- 15 de junho - Arraiá da Criançada no Polo Bomba
- 16 e 17 de junho - Feira do Produtor Cultural no Polo Bomba
Saiba mais sobre ‘Usina Cucaú: O Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável’
Lançado em setembro de 2024, o livro ‘Usina Cucaú: O Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável’ retrata a história de sucesso de uma das maiores geradoras de emprego e renda do estado, que está erguida na Zona da Mata, onde a cana-de-açucar é plantada há quase 500 anos.
Vista aérea da Usina Cucau | Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco A área cultivada é estratégica e situada próxima ao Oceano Atlântico, onde não há ameaças de secas e os rios são perenes. Instalada em Rio Formoso, a Cucaú tem 134 anos de história.
“Formada por um grupo de franceses, a Companhia Geral de Melhoramentos tinha o objetivo de entrar em contato com a estrutura ferroviária da região, mas decidiu ir além e adquiriu o Engenho Cucaú. Na época, até poderia se imaginar, mas ninguém sabia de fato que estava sendo construído o que é hoje uma das maiores usinas de Pernambuco”, diz o exemplar.
O projeto de desenvolvimento da Usina Cucaú ganhou forma e impulso quando entrou em nova fase, a partir de 1943, ano em que o empresário Armando de Queiroz Monteiro adquiriu o empreendimento. Ele chegava com o grande desafio de modernizar e fazer de Cucaú uma das maiores produtoras de açúcar de Pernambuco. E esse sonho passou do pai para filhos, Armando, Múcio e Rômulo, a partir de 1989, quando o empresário faleceu.
Cada um, da sua forma, acrescentou história e desenvolvimento à Usina. O primogênito, Armando Monteiro Filho, liderou a diversificação dos negócios ocorrida entre os anos 1960 e 1990. Rômulo Monteiro contribuiu de forma significativa para que o parque agroindustrial se consolidasse, e Múcio Monteiro teve participação profícua até março de 1972, quando faleceu precocemente em acidente de avião.
“A partir de 2000, uma nova transformação ocorreu em Cucaú. Foi quando o empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM e filho de Armando Monteiro Filho, assumiu o controle acionário da Usina. A nova gestão modernizou ainda mais a empresa como um todo, expandindo sua produção e estabelecendo uma ampla reforma administrativa, que a reposicionou no setor sucroenergético. Sob o comando de Eduardo Monteiro, o que se vê é uma usina robusta, geradora de empregos em toda a região, fabricante de vários produtos originados da cana-de-açúcar e com projetos e ações que valorizam a preservação ambiental e o desenvolvimento social”, complementa o livro.

