Sex, 19 de Dezembro

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DROGAS

Drogas K: SP investiga se substância do "efeito zumbi" levou à morte de sete pessoas

Secretaria de Saúde da capital informou que até agora 513 casos possíveis de intoxicação do tipo foram identificados

Drogas apreendidas pela polícia, inclusive K9Drogas apreendidas pela polícia, inclusive K9 - Foto: Divulgação/Polícia Civil de São Paulo

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou que investiga sete mortes suspeitas por uso de canabinoides sintéticos, os componentes das drogas que ficaram conhecidas como K ( são elas: K9, K2, K4, spice ou “maconha sintética”). Considerando todas as gravidades de casos, foram registradas 513 notificações de ocorrências suspeitas de intoxicações do tipo na cidade, informou a pasta. Os informes de casos de pessoas que fizeram uso da substância ocorreram tanto na rede pública quanto na privada.

Potentes, os canabinoides sintéticos são capazes de causar o que é chamado de "efeito zumbi", cujo funcionamento impede movimentos e a fala do usuário. O efeito do entorpecente dura alguns minutos e a dependência ocorre de maneira rápida, quando comparada a outras drogas.

Em nota, a prefeitura de São Paulo informou que os casos suspeitos de intoxicação exógena, incluindo os óbitos, são de notificação compulsória e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

A pasta esclarece ainda que, após o registro no Sinan, a equipe do Programa Municipal de Prevenção e Controle de Intoxicações (PMPCI) realiza uma investigação epidemiológica complementar em conjunto com as Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis)", diz o documento.

A secretaria diz ainda que promoveu capacitação de profissionais de saúde, justamente para abordar os malefícios decorrentes do uso de canabinoides sintéticos pela população jovem e infantil. Além de informar as estratégias de cuidado baseadas na atenção psicossocial. "A pasta tem feito reuniões sobre o tema justamente para elaborar um plano de ação para a rede de saúde sobre os canabinoides sintéticos e outras drogas emergentes", conclui o informativo.

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